SOCIEDADE DAS CLASSES




1   Esta página trata da minha visão de mundo no tocante à questão social e a SOCIEDADE das CLASSES. O básico é o seguinte:

    Vivemos em uma sociedade de classes, não de indivíduos, portanto é com as classes, em primeira instância, que nós devemos nos preocupar.
  Quando se elimina das conjecturas a ideia de classes, se afirmando liberdades individuais, caímos na farsa do capitalismo; quando assim fazemos, afirmando igualdades, somo vítimas do perverso e autoritário socialismo. Esses são alguns erros históricos da eliminação da ideia de classes como base da sociedade atual.  Só existe liberdade se a classe a que pertence o indivíduo também estiver livre. Logo, não é exagero dizer que não existe liberdade, pois a classe trabalhadora está presa à classe burguesa e esta está presa à classe política classista.
   
A SOCIEDADE DAS CLASSES

Os indivíduos são a meta da sociedade. E há muitas formas de se chegar a eles com os benefícios dessa força natural de organização de seres vivos. No caso de seres humanos, a sociedade tem a sua forma de organização feita por acordos políticos e pela tradição e sempre está ligado à forma de organização econômica.

As formas de organização econômica estão baseadas na existência de classes sociais, uma espécie de subsociedade, com uma organização econômica diferente da outra classe. Ou seja, a realidade diz que a sociedade humana não é baseada em indivíduos, mas em classes, quer dizer, em subgrupos de indivíduos com a sua organização econômica particular.

Cada classe “determina” o modo de ser de seus indivíduos, que tem influência direta do tipo de posição que a outra classe se encontra na sociedade humana. O tipo de social (se justo ou não, se pacífico ou não, se libertador ou não, se é igualitário, fraterno...) que a sociedade se encontra determina o estado que os indivíduos se encontram. A sociedade de classes atual, que é o tipo de sociedade humana real que temos sobre nossas vidas, é a sociedade de classes antagônicas baseada num tipo de social injusto e sempre em estado crítico, pois está sempre para uma classe econômica e para uma classe que nada produz a não ser câncer, que é a classe política classista. E se fosse justo, certamente seria para a classe dos trabalhadores e para a classe dos capitalistas, mas de um outro modo.

O NOVO SOCIAL

É preciso acompanhar a sustentabilidade não apenas no âmbito ecológico-econômico, mas em toda a sua estrutura sócio-ecológica e cultural. O objetivo é uma proposta de reorganização da sociedade valorizando as classes que produzem riquezas nos âmbitos sociais, políticos, econômicos, ecológicos, culturais e humanísticos. O NOVO SOCIAL se baseia em vários princípios, eis alguns deles: (1) A sociedade são as classes que nela existem. (2) A verdade da sociedade de classes é a verdade das capacidades e necessidades dessas classes produtoras de riquezas. (3) A democracia somente se concretiza com a liberdade econômica das classes que produzem riquezas, não apenas com a liberdade do voto. (4) O Estado é a administração dos interesses das classes produtivas e de outras classes sociais, não da classe política que detem o poder. (5) A liberdade econômica também para a classe dos trabalhadores é a única garantia de sua liberdade geral para decidir os rumos da sua sociedade, de classes. (6) A partilha percentual do lucro à classe dos trabalhadores é a única forma de sua liberdade econômica. (7) A classe trabalhadora é a única classe capaz de melhorar a sociedade para todas as classes, quer dizer, para todo o povo. Etc.

 O SOCIAL QUE SE TEM E O SOCIAL NECESSÁRIO

Sempre ouvimos falar de social, sempre ouvimos os políticos bradarem "o social" pra lá,o "social" pra cá, e assim vai. Mas o que é o social? De que social falam eles?Será que o social é coisa de pobre? Será que o social é um estado miserável de necessidade do Estado burguês neo-liberal? Será que o social é coisa de uma classe social apenas? Será que social é a esmola do Estado socialista que existiu ou o que ainda existe com uma turminha de políticos corruptos e especialista em passar a perna no povo? Teremos que ver essa coisa de social. 

Nessa visita pelo social veremos que há um social classista de esquerda, um social prático- classista-econômico de direita e veremos que há um social velho e um novo social. 

Em primeiro lugar, o social não quer dizer um individuo, mas uma relação de indivíduos. O social é, portanto, o que resulta das relações entre indivíduos naquilo que costumamos chamar de sociedade. Em segundo , o social, se depende da sociedade, depende de sua organização geral, desde aspectos familiares até aspectos políticos e econômicos. Se disso depende, a atualidade da sociedade nos familiariza com as classes logo de início e, só depois, com os indivíduos. Se a sociedade atual se fundamenta primeiramente nas classes sociais, e só depois nos indivíduos, a realidade da sociedade é , atualmente, baseada na realidade das classes. O social atual é portanto um social que se baseia nas relações das classes, a partir das relações dos indivíduos.Os indivíduos estão guardados nas classes. Para passar até os indivíduos temos que passar primeiro pelas classes sociais assim dispostas.

AS CLASSES QUE PRODUZEM RIQUEZAS

E o que fizeram em nome do social? Como era esse social que muitos defendiam? Em sua época era correto defendê-lo? E hoje, é correto defender esse social que aí está?

A luta por mais liberdade econômica para a classe dos trabalhadores resume-se na vontade de participar diretamente das decisões econômicas da sociedade de classes, sem depender de políticos classistas ou do autoritarismo da classe dos capitalistas e seus acólitos políticos num Estado acovardado pelos interesses de seus gestores. Ora, se a classe dos trabalhadores AJUDA a classe dos capitalistas a produzirem bens e serviços comercializáveis que geram lucro, riquezas para uma única classe, COMO PODE NÃO PARTICIPAR DESSE LUCRO TAMBÉM? Se pensa que a saída é um Estado absolutista moderno, como em Cuba ou na China de um governo e dois sistemas. Quem lucra com isso, de novo, é outra classe que não  trabalha, a classe dos políticos classista de até então, que nada produzem, a não ser câncer para a sociedade de classes com a sua ganância e corrupção que contaminam grande parte dessa TURMINHA DE ESPERTALHÕES. Ora, se são as classes capitalista e trabalhadora que produzem as riquezas desse tipo de sociedade, o que fazem, então, os políticos classista, de direita e de esquerda, tomando as decisões econômicas da sociedade de classes? Ou, se são estas as classes sócio-produtivas, por que apenas uma classe determina os rumos econômicos da sociedade? A vergonha maior é ter um Forum Social exclusivamente para passar esse poder econômico para as mãos de um Estado socialista ou "solidário" para com a classe trabalhadora COMO SE A CLASSE DOS TRABALHADORES NÃO TIVESSE FAZENDO NADA PARA QUE AS RIQUEZAS DA "SOCIEDADE" VIESSEM A SER GERADAS! É PRECISO ENTENDER QUE "sociedade é das classes que nela existem e produzem riquezas" e que os trabalhadores precisam ser economicamente livres para que a sociedade de classes esteja TAMBÉM livre: LIVRE DA OPRESSÃO CAPITALISTA E LIVRE DA OPRESSÃO DOS POLÍTICOS CLASSISTAS. Estando a classe dos trabalhadores livre, o NOVO SOCIAL se impõe e governa a sociedade de classe com humanismo, pois se encarrega das classes como se encarrega de seus indivíduos, de seus seres humanos.

Para a classe dos trabalhadores ser realmente livre se faz necessário que ELA PARTICIPE PERCENTUALMENTE DOS LUCROS DA COMERCIALIZAÇÃO DOS BENS E SERVIÇOS PRODUZIDOS POR AMBAS AS CLASSES. NÃO ADIANTA MAIS LUTARMOS POR MELHORIAS QUE EM SEGUIDA OS CAPITALISTAS E OS SEUS ACÓLITOS POLÍTICOS DERRUBAM OU AS INVALIDAM COM SEUS GOVERNOS FRACOS OU CORRUPTOS. Se dermos o poder econômico também nas mãos dos trabalhadores, deixaremos as decisões da sociedade TAMBÉM nas mãos dos trabalhadores. Nisso deve se basear um NOVO SOCIAL: em liberdade econômica para ambas as classes sócio-produtivas, nunca nas mãos da classe política, seja num Estado neoliberal ou num Estado socialista.
Um Novo Social deve ter como base os ideais de liberdade econômica para as classes que produzem riquezas e outros detalhes, tais como a tão sonhada igualdade de direitos, que é dada com essa liberdade acima citada, além das demais citadas abaixo: 
  1.  Um Estado não classista; 
  2.  Um Estado não-econômico;
  3.  Partidos políticos não-classistas:
  4.  Políticos não-classistas; 
  5.  Partilha percentual do lucro para a classe trabalhadora; 
  6.  Social-privatização (venda de estatais sendo 50% para um empresário e 50% do lucro para a classe dos trabalhadores, sem que, no entanto, cada trabalhador seja dono da empresa,ou seja, sem estabilidade);  
  7. Decisões econômicas realizadas diretamente pelas classes econômicas;etc Outras questões precisam ser orientadas por ideais que se baseiem em princípios humanistas, tais como: 
  • Ser humano é ter o direito à vida e o dever de permiti-la;
  • A sociedade é das classes que nela existem e nela produzem riquezas; 
  • O Estado são as classes que nela existem; 
  • A produção econômica, determinada pelas classes produtivas, determina a participação nos lucros dos bens e serviços comercializáveis; 
  • Uma democracia neo-social, isto é, das classes; etc. 

Uma sociedade com um estado novo, ou seja uma sociedade das classes é a saída para as mazelas do capitalismo puro e do socialismo arcaico. De que vale à classe dos trabalhadores a troca de patrão capitalista pelo patrão socialista, um Estado pesado, que se mete onde não nasceu para se meter, que é nas questões econômicas? Quanto ao patrão capitalista, trata-se da mesma situação de um patrão estatal: comem-lhe a liberdade econômica, tanto de usufruto das riquezas, quanto da tomada de decisão política a respeito das questões econômicas, tomadas pela representação hipócrita política.


CARACTERÍSTICAS DO NOVO SOCIAL: 

1-Ambiência econômica 

Liberdade econômica TAMBÉM para as classes dos trabalhadores, não apenas para a classes dos capitalistas. 

a)Liberdade para decidir os rumos econômicos da sociedade, seja em âmbito econômico, social ou político. 
b)Liberdade aos trabalhadores para receber um percentual do lucro da produção comercializada.
c)Liberdade para se livrar do Estado que não deverá mais determinar a renda do povo. d)Liberdade em relação ao capitalista, que não determinará mais sozinho a renda dos trabalhadores.Etc.

2-Ambiência social 

As classes produtivas determinarão os rumos da sociedade, não uma única classe, principalmente a classe dos políticos classistas. 

a) As classes, ao receberem parte do lucro da produção comercializada,detêm o poder econômico, portanto, mandarão diretamente na sociedade, sem um Estado que as atrapalhe. 
b) O social se renova, pois serão as classes que produzem riquezas que governarão a sociedade, não a classe dos capitalistas sozinha ou o Estado conivente. 

c) A justiça deixará de ser cega para a classe dos trabalhadores, pois a mesma terá o poder do dinheiro, o poder econômico nas mãos. 

d) A distribuição de renda será consequência da comercialização da produção, não de desmandos políticos do Estado, que deve se afastar de vês da área econômica.

3- Ambiência política 

As classes produtivas determinarão os rumos políticos da sociedade. 

a) Com as classes produtoras de riquezas determinando rumos econômicos da sociedade, ou seja, tendo o poder do dinheiro nas mãos, a representação política se restringirá a outras áreas que não a da renda. Por exemplo: não deverão os políticos classistas que determinar o aumento da renda do trabalhador, pois aumentará conforme aumentar os lucros da produção comercializada. O salário será peça de museu, já que o trabalhador deverá ganhar também, como faz o capitalista, parte do lucro. 
b) O Estado, não sendo classista, não atrapalhará uma ou outra classe. 

c) O Estado, não sendo econômico, não determinará vantagens econômicas a nenhuma das classes envolvida no processo de gerar riquezas para a sociedade, muito menos para a classe dos políticos classistas que nenhuma riqueza produzem. 

d) Os partidos políticos, por serem obrigados a terem uma visão global da sociedade, terão que procurar satisfazer os interesses das classes ou sucumbirão, cairão em descrédito. 

e) A esquerda e a direita não deixarão de existir, mas passarão a ser apenas um termômetro de suas classes nas reivindicações sociais, sendo que elas, a esquerda e a direita, jamais deverão subir ao poder, pois que não sabem ver a sociedade como que formada por classes, sabem apenas pensar que são formadas por classes, mas para que uma esteja sempre subjugada a outra. 

f) A democracia realmente passará a existir.


O PODER DO POVO

O poder do povo será adquirido também pela classe dos trabalhadores: O PODER DO POVO É O PODER ECONÔMICO EM SUAS MÃOS, ISTO É, O PODER DO DINHEIRO NAS MÃOS DAS CLASSES CAPITALISTA E TRABALHADORA. 

A democracia é o poder econômico que dá, não é um falso poder centrado apenas no voto e em seguida na traição política de uma uma representação sem rumo certo para o povo. Não é mais possível aceitar que de posse de tantos conhecimentos oferecidos pela história da humanidade, ainda estamos brigando para decidirmos o que é mais importante para a humanidade,principalmente, no que tange as questões sócio-político-econômicas.Está comprovado que o capitalismo não resolveu os problemas dessas questões. Está comprovado também que a história do socialismo o crucifica pela eternidade. E o que fazer então? O que precisamos fazer é encontrar a saída adequada. Uma saída adequada significa pensarmos como saída para questões humanas e que qualquer atitude radical e violenta, vilipendiará essas humanidade. E se a humanidade já teve socialismo, e não serviu, não podemos insistir nessa direção; e se essa mesma humanidade AINDA TEM o capitalismo e, no entanto, ainda continuam os problemas que ele gera e sustenta,certamente que esse capitalismo também não está adequado a propostas que respeitem o ser humano. E qual a proposta mais adequada? Não se pode dar um passo a frente sem antes ter um passo atrás para sustentá-lo. Assim é em tudo. E o nosso passo a frente é um NOVO SOCIAL. E o nosso pé segurando esse passo é o capitalismo e o socialismo, no que eles têm de melhor ou de realista. E o que o socialismo tem de melhor e realista é a sua valorização do ser humano naquilo que ele tem de essencial: sua vida digna de ser humano. E o que o capitalismo tem de melhor e de realista é a possibilidade de liberdade da individualidade e a estrutura econômica centrada nessa individualidade e nessa liberdade. E o que tem isso a ver com um novo social? Um novo social deve ter as características da liberdade e do valor da vida humana. Um Novo Social precisa ter a liberdade individual e o valor pela vida como metas. Nisso pecaram o capitalismo e o socialismo. A história pode provar isso tudo.Pensemos o seguinte: sobre a liberdade dos trabalhadores. A ideia de uma sociedade igualitária parece lindo, mas igual em quê? Digo que enquanto a igualdade não se compará à igualdade da classe dominante, nunca teremos igualdade. E igualdade não é entregar o poder nas mãos do Estado,ou melhor , de um monte de espertalhões corruptos que governam o Estado, isto é, governam os trabalhadores.Igualdade tem que ser comparada com a igualdade que os defensores do Estado socialista querem: igualdade de poder econômico. A igualdade que os capitalistas têm: centrada no poder do dinheiro. E só se terá o poder do dinheiro quando houver LIBERDADE ECONÔMICA PARA OS TRABALHADORES, o que as classes dominantes(capitalistas e políticos classistas de toda ordem: direitistas e esquerdistas) não querem jamais, pois isso sim significará IGUALDADE: IGUALDADE COM LIBERDADE ECONÔMICA PARA AS CLASSES PRODUTORAS DAS RIQUEZAS DA SOCIEDADE. Pois , o que faz o Estado no centro da das decisões econômicas? Não deve estar lá, não produz nada! A não ser um bando de covardes que alijam o povo com os seus golpes partidário a um preço muito caro (vide o seu bolso). O trabalhador, com o patrão capitalista, sofre; o trabalhador, com o seu patrão socialista,sofre. Por que? Porque não tem o poder econômico nas mãos.

COMO O TRABALHADOR TER O PODER NAS MÃOS?

E como ter o poder econômico nas mãos? É só retirar as coisas que estão no lugar errado: (1) os políticos classistas não devem mais estar governando a sociedade de classes; o lugar deles é o de um termômetro da sociedade: eles são os melhores senhores para detectar problemas de uma classe, mas são péssimos resolvedores de problemas da sociedade, pois sua missão não é lidar com os opostos de maneira sábia;estão exercendo o papel da sociedade, enquanto estão preparados apenas para exercê apenas o papel da classe a que se vangloriam defensores.

(2) a classe dos trabalhadores deve se retirar do papel de coitada,pois é ela que ajuda a criar as riquezas da sociedade; o lugar dessa classe é num comando das decisões da economia dessa sociedade, JUNTAMENTE COM A CLASSE DO CAPITAL, que é o outro motor dessa produção. 

(3) a classe capitalista não deve mais proibir a apropriação de parte do lucro, pela classe dos trabalhadores; a classe do capital é dona do capital, não de todo o lucro dessa produção, pois não é apenas ela que a cria; o problema da sociedade de classes não é a propriedade privada dos meio de produção, mas a apropriação indevida de todo o lucro da produção comercializada,deixando apenas o SALÁRIO para a classe dos trabalhadores. 

(4) quem deve receber salário é o político classista, aquele que dificulta todo o processo da NEO-SOCIALIZAÇÃO ECONÔMICA. 
PARA UM NOVO SOCIAL PRECISA: 

1- Que as classes produtivas estejam livres do Estado e dos políticos classistas; 
2- Que a classe dos trabalhadores esteja economicamente livre da classe do capital, porém em parceria, visando a produção e um percentual do lucro diferenciado(uma investe capital, a outra,força de trabalho) para ambas as classes; 
3- Que a classe dos trabalhadores deixe de receber salário e passe a receber um percentual do lucro do produto comercializado; 
4- Que a social-privatização (venda de uma estatal para um capitalista com um grupo de trabalhadores) passe a ser a realidade corrente; 
5- Que, com o poder do dinheiro nas mãos dos trabalhadores, as decisões econômicas tornem de vês em realidade a democracia como o poder do povo,ou seja,com as classes produtoras de riquezas (classe do capital e a classe dos trabalhadores) determinando os rumos econômicos da sociedade de classes; 
6- Que a política deixe de ser representativa para se tornar de uma vês por toda democrática .

O NOVO SOCIAL FAZ PARTE DE UMA NOVA VISÃO DE MUNDO, QUE SEGUIMOS APELIDANDO DE HOLORREALISMO.

Essas idéias não nascem a toa, precisaram ter um fundo na história. Esse pano de fundo na história é a sustentabilidade, a física quântica, o dualismo filosófico e existencial, a projeção da consciência e muitos outras condições consideradas aqui como CONDIÇÕES HISTÓRICAS FAVORÁVEIS para a sustentabilidade

Da sustentabilidade, temos o fato de ela para se concretizar precisamos, nós humanos, que ela resolva o dilema preservar ou desenvolver de maneira que as perdas para ambos não sejam significativas. Preservar e desenvolver é a solução. Isso abre brechas para passar o que tem lá seu bojo: a solução desse dilema e a proposta de solucionar outros dilemas da humanidade, tais como matéria/ideia, essência/existência, classe do capital/classe do trabalho, direita/esquerda, físico/não-físico,etc.

Nascida nas datas da sustentabilidade não poderia ter em seus conceitos os ideais de um sistema que faz sofrer o ser humano, seja ele pobre , seja ele rico, portanto, agregada à sustentabilidade desenvolve sua luta no que há de mais novo, tanto na sustentabilidade, quanto na física quântica, bem como na esfera das necessidades urgentes da classe trabalhadora, que é a partilha percentual do lucro adquirido conjuntamente com a classe do capital. Com relação a física quântica, o que admite que é a possibilidade de que a realidade seja dupla, partícula e onda, matéria e ideia, matéria e energia, e que o homem faz parte do universo e sua consciência está integrada nele determinando também os rumos dessa orquestra geral, não se abstendo da física newtoniana, mas não se detendo nela para a explicação completa do mundo que nos rodeia. Quanto ao dualismo filosófico e existencial, entende-se que em ambos a dualidade existe, mas em luta. No caso do dualismo filosófico a luta é aberta e seus teóricos são ferrenhos defensores de antagonismos, o que nos fazem parecer tolos no meio de uma guerra de ideias. No dualismo existencial, a coisa fica mais branda, mas mesmo assim a TURMA não se entende. Sentir fome e comer para saciar-se está entendido; sentir necessidade sexual e copular para ter orgasmos, está entendido; sentir e pensar, não está totalmente entendido. Na natureza, a dualidade vai além da física quântica: o dia e a noite; o nascimento e morte de estrelas; o consumo de alimentos pelos seres vivos para viver, isso está quase completamente entendido. Mas essa dualidade se esforça para ser entendida em outros âmbitos, no caso econômico-ecológico é um deles. Há outras condições históricas que serão desenvolvidas em outras partes desse texto.


Entende-se, através das propostas de Janpoljan, que a sustentabilidade, por se basear na solução do dilema preservar/desenvolver sem perdas significativas para ambos os elementos dilemáticos, e a física quântica, com a sua visão "holística" das verdades dos mundos físico e não-físico, o dualismo, em sua expressão máxima da dualidade, entre outras condições, fazem com que a necessidade de os trabalhadores terem liberdade econômica, faz a necessidade de uma nova visão de mundo no tocante direto à sua realidade que não é propagada nem pelo socialismo, que se diz trabalhista, nem pelo capitalismo, que prega a liberdade na concorrência. A todo esse conjunto de conceitos e luta diferenciada se dá o nome de NEO-SOCIALIZAÇÃO. E a todos os outros componentes dessa luta, especificamente, de NEO-SOCIALIZAÇÃO POLÍTICA e NEO-SOCIALIZAÇÃO ECONÔMICA.

CONTINUA

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