POLÍTICA DAS CLASSES


Esta aba mostra a minha visão de política, uma política baseada nos interesses das classes que produzem riquezas. O básico é o seguinte:

O Estado deve ser um Estado ecológico, não econômico e neossocializante:

Estado ecológico
Ou seja, para garantir que todos tenham o usufruto ou a oportunidade de utilização dos recursos naturais para a produção visando lucro, se faz necessário que o Estado organize e permita a sua utilização sustentável, ou seja, visando o uso racional dos mesmos. Neste caso, não parece correto que um empresário tenha grandes imensidão de terras ou de outros recursos enquanto outros seres humanos não tem nem para plantar para sustentar a sua família. Ora, se pergunte: quem deu ou vendeu esse ou aquele recurso natural para explorar outros seres humanos? Quem deu os poços de petróleo para alguém explorar a vida de milhares de pessoas e prejudicar outros milhões? Pois é, ninguém deu esses recursos para ele e se desse, os recursos naturais são da humanidade e não de apenas alguns seres humanos. Por isso o Estado tem que ser ecológico, opara gerenciar o uso racional dos recursos naturais para todos. Quando o recurso natural não é para fins econômicos, até se admite grandes propriedades, mas quado o uso é econômico, aí não há perdão, o Estado deve ser o gerente da natureza.
Estado não-econômico
Se as classes que produzem riquezas estão economicamente livres, elas, a partir dessa liberdade econômica, dirigem a sociedade de classes, sem precisar de políticos para decidirem sobre o que não lhes interessa. Os políticos nada produzem, portanto, nada devem decidir na economia, que é um setor das classes produtivas, não da classe vagabunda dos políticos classistas. Se os políticos não decidem os rumos econômicos da sociedade de classes, isso deixa o Estado não econômico.
Estado neossocializante
Para garantir o fator ecológico e não econômico do Estado e tornar das classes tudo o que é privado e público no campo econômico, o Estado precisa neossocializar e neossocializar significa "DAS CLASSES", tornar das classes. E se deverá tornar das classes tudo o que for de interesse das classes: o que pertencer à política, à economia, à sociedade, à cultura etc. O Estado neossocializante é um Estado que neossocializará a sociedade de classes.

O básico é o seguinte:

O Estado são as classes, pelas classes, para as classes, das classes.

A liberdade política de um povo apenas se concretiza com a liberdade econômica de suas classes.

A igualdade política, quer dizer, de votar e ser votado, apenas é perfeita quando ela é acompanhada pela igualdade econômica, ou seja, de decidir os rumos econômicos da sociedade de classes.

A política de favorecimento de uma classe em detrimento de outra se configura uma política classista, perversa por si mesma, que é o marco dos séculos passados que precisa acabar.

A política classista favorece a classe hegemônica e, principalmente, à classe que nada produz, a saber, a classe dos políticos classistas no Poder.

Liberdade, igualdade e fraternidade, apenas se para todas as classes que produzem riquezas e com sustentabilidade.

Político justo é o político não-classista.

Uma política não-classista se faz com medidas econômicas, não com medidas sociais. Assim sendo, tudo tem que virar lei para garantir que outro Governo não fará tudo ao contrário.

Nem direitismo, porque a sociedade não é apenas de ricos, nem esquerdismos, porque a sociedade não é feita apenas de pobres, nem centrismo, porque a sociedade não é feita apenas de políticos. E sim uma nova política que abranja a sociedade de classes inteira, principalmente as classes que produzem riquezas, a saber, as classes capitalista e trabalhista.

O Estado deve ser um administrador dos interesses das classes sociais, não políticas e militares, portanto, é necessário tirar o mel que atrai os políticos gananciosos.

O mel que atrai os políticos classistas gananciosos é o dinheiro do contribuinte que lhe dá um poder não outorgado pelas classes que produzem riquezas.

O Estado econômico é um cofre que serve apenas à classe política no poder e à classe social hegemônica.

Quando as decisões políticas estão nas mãos das classes que produzem riquezas, como resultado de seu poder econômico justo, o Estado toma as decisões certas, porque ambas as classes produtoras de riquezas estão com o poder econômico diretamente em suas mãos, pois elas não tomarão decisões que as prejudiquem.

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