ECONOMIA DAS CLASSES

Esta página trata da minha visão de mundo no tocante à questão econômica. Nesta parte do blog explanarei o que chamo pelo apelido de Economia das Classes, que nada mais é do que alguns conceitos voltados para as questões econômicas da sociedade de classes.  O objetivo é apresentar uma nova visão econômica necessária para os trabalhadores de hoje, os dias em que não há mais esperança de se ter melhorias trabalhistas por vias esquerdistas - e muito menos direitistas ou centristas - e em que já se pensa a possibilidade de se melhorar o capitalismo, de se humanizá-lo. OU seja, esta página do blog se prepara para o CAPITALISMO HUMANISTA sob esse novo enfoque, o do fim da exploração econômica de uma classe por outra. O básico é o seguinte:

      As riquezas são das classes que as produzem.

    Se a produção de riquezas é pelas classes produtivas, a sua distribuição é relativamente também dessas classes.

Se o lucro mantém a riqueza e o salário a pobreza, uma nação realmente rica é aquela que extirpar o salário miserável e instituir um lucro percentual relativo às classes que produzem riquezas, pois assim ela será rica para todos.

O socialismo é o poder econômico e político da classe política classista e perversa sobre as classes que produzem as riquezas. Por sua vez, o capitalismo é esse poder entregue à classe patronal dividido com os políticos classistas.

A propriedade dos meios de produção não é a chave dos problemas da sociedade de classes, mas a distribuição das riquezas que ela produz, porque não paga a todas as classes envolvidas nessa produção o suficiente para garantir-lhes a liberdade econômica que fundamenta o poder de decidir os rumos de seus interesses.

Não é a produção de riquezas o que determina a estrutura da sociedade, mas a sua forma de distribuição.

Liberdade econômica também para a classe dos trabalhadores!

A liberdade para a classe dos trabalhadores representa mais que a utilização dos dois motores da história, mas também a decisão de levar o motor dos trabalhadores à retífica.

O que garante a liberdade de uma classe é a sua liberdade econômica que, por sua vez, permite a liberdade política de fato, não apenas como representação, mas com poder decisório real.

A propriedade dos meios de produção e a propriedade da força de trabalho são os elementos da produção das riquezas da sociedade de classes, então, é justo que a apropriação dos resultados dessas riquezas também lhes seja garantida. Mas não é a classe política classista no poder e a classe patronal que vão dar esse golpe final nas injustiças sociais, mas apenas os trabalhadores, a classe produtora de riquezas que não a usufrui inteiramente como a classe dos capitalistas.