Esse trabalho foi exposto em Bragança-Pa em dezembro de 2001, por ocasião das festas de São Benedito no Rex Bar, sob a direção do grande chef de cozinha Ofir Oliveira, representante da cozinha indígena e tradicional brasileira. A inspiração foi a pesca bragantina. Está registrado na página do Jornal Liberal (impresso) do dia 24/25-12-2001.
De pouco em pouco eu vou encontrando imagens de outras obras que produzi há algum tempo. São fotografias nada profissionais, mas são estas que estiveram ao meu alcance neste momento. Vaso, técnica mista sobre tela. Dimensões e data desconhecidas. Sala, técnica mista sobre tela. Dimensões e data desconhecidas. Por do sol. técnica mista sobre tela. Dimensões e data desconhecidas. Natureza Morta, técnica mista sobre tela. Data e dimensões desconhecidas.
Sob o brilho ofuscante das luzes do palco, dançam figuras extraordinárias. Elas se movem com a sutileza de uma brisa suave, a delicadeza de uma pétala caindo, a beleza etérea de um voo de borboletas. São bailarinas, mas não como as conhecemos - são bailarinas robôs, dançando timidamente um balé em um teatro vazio. As bailarinas não são meras máquinas, mas entidades criadas com uma engenhosidade quase mística. Com peças metálicas dispostas de maneira que parecem tão suaves quanto a seda, cada movimento e expressão meticulosamente programados para capturar a graça da dança humana. Elas começam hesitantes, como se pudessem sentir o peso do vazio do teatro que dançam. Seus pés pontiagudos tocam o assoalho de madeira com uma suavidade poética, seus movimentos iniciais inseguros ganham, aos poucos, força e segurança, como se as próprias luzes do palco estivessem encorajando sua performance silenciosa. Através dos alto-falantes invisíveis ecoa a canção doce e nostálgica de Lionel Richie - ...
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